
Como borboletas...
Casulo rompido
Vida a vista
sem medo...
Asas se abrindo,
colorido surgindo
sobre o vinhedo...
Voos precoces,
movimentos de posse,
sonhos com enredo...
Folhas imitadas,
cores ilimitadas,
sobre tuas flores...
Conquista liberdade
de carona no vento avarento,
que custa a passar...
Ufanista, é seu desejo,
de vagar sobre o rochedo,
sem medo...
Realista é seu volteio,
com suas asas coladas,
raladas desde cedo...
Beijos ferozes,
amores algozes
em falsos cenários...
As voltas com suas cismas,
ve o mundo,
por otros prismas,
feito ao contrário.
Versos cravados em lamento,
solta sua alma num compasso binário,
junto a segredos de brinquedo...
Cercada pelo casulo da vida,
encalha sua magia desprendida,
abatida,
por seus impulsos
mais lentos...
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